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sexta-feira, 4 de maio de 2018

Índios do Nordeste. Os Wassu Cocal em Alagoas




Indians of the Brazilian Northeast: Wassu
 Indiani del Nordest brasiliano
 Indios del Nordeste brasileño
Indiens du Nordeste brésilien 

Aldjane de Oliveira

Graduada em Ciências Sociais- Licenciatura pela UFAL; Pós-graduada em Gestão Educacional pelo CEAP; Especialista em Antropologia pela UFAL e Mestra em Antropologia pela UFS. Natural de Joaquim Gomes-AL. Vem desenvolvendo pesquisas junto aos Wassu desde 2013, inicialmente com a temática  sobre a identidade de estudantes Wassu na escola da cidade, posteriormente as pesquisas se enveredaram sobre a convivência entre Wassu evangélico e não-evangélico, permeando também no registro da história desta etnia, sua participação na Guerra do Paraguai e sua luta pelo reconhecimento e pela terra.  




OCA DO SABER: JUVENTUDE WASSU, TORÉ E CAPOEIRA
  Aldjane de Oliveira

A juventude indígena se encontra em um lugar social intermediário, onde têm acesso a consideráveis conhecimentos tradicionais, porém, em sua maioria não ocupam papel social de liderança, é a fase em que também ainda se processa todo o arsenal cultural que está posto no meio em que vive, advindo da transmissão de uma geração para outra. Do outro lado, também estão integrados e inteirados dos meios tecnológicos como celulares e internet, com as mais diversas modalidades de redes sociais. Ou seja, vivem esta fase de suas vidas com um intercâmbio de conhecimentos, acesso às diversas produções culturais, ritmos musicais, modalidades esportivas e adesões religiosas ou não.

O território Wassu é cortado pela BR 101, o que facilita uma grande movimentação dentro da comunidade, deixando também um espaço para a entrada e estabelecimento do o álcool e/ou drogas, o que tem gerado transtornos para algumas famílias.

Apesar do imaginário de aparente leque e formas de ocupação, a juventude em geral vive o perigo da ociosidade, somando-se a isto um real contato com o álcool e drogas, direta ou indiretamente incentivados pelas atuais modalidades festivas da atualidade, modalidades estas que parte dos jovens indígenas também estão inseridos, não fugindo de uma realidade nacional.
 
Almir Honório. Foto de Adriano Lima
Assim, apresento o projeto Oca do Saber, que foi idealizado há cerca de dois anos e meio, com proposta de ser um espaço para transmitir aos jovens, aulas referentes aos conhecimentos de toré, pintura corporal indígena e de capoeira, visto a entrada da mesma na aldeia Wassu por intermédio de alguns jovens, em especial do Almir (Sombra).

Almir Honório da Silva, nascido em 1989, é vice pajé da comunidade. Porém, seu olhar voltado para crianças e jovens da aldeia vem se desenvolvendo há algum tempo, o mesmo realiza aulas de capoeira na comunidade há cerca de cinco anos, com um número de pessoas que oscila entre 15 e 20 alunos, chegando às vezes a alcançar 40 pessoas. Jovem “da cultura”, praticante do ritual indígena, Ouricuri, assistiu pela primeira vez a uma roda de capoeira ainda durante sua infância, porém, afirmou que ficou com medo, mas muito admirado, e se propôs que um dia iria fazer aquilo também. Os amigos então o convidou:
 

Ele chegou e disse “Almir vai ter aula de capoeira lá nas Cobras (área rural no município de Joaquim Gomes). Bora? Eu disse: bora! [...] saía daqui de manhãzinha e só chegava de tardezinha. O rojão era esse. Ai Já com isso na mente de treinar  e aprender  pra ensinar (Almir Honório, entrevista de 29 de outubro de 2017).


A ideia do projeto, claramente brota de um intercambio vivido por Almir, a partir de suas experiências fora da aldeia por intermédio da capoeira, sendo elaborada também para dentro de sua comunidade, associando elementos e ressignificando  suas práticas, sendo também, para Almir, um dos combustíveis de projeção e fortalecimento cultural local, assim como ser  um alternativa de práticas saudáveis para os jovens. Almir diz que: 


...foi vendo a situação de vulnerabilidade mesmo, de tá vendo aí, os jovens e as crianças seguindo um caminho que pra mim não era viável... ai surgiu a ideia da construção de uma Oca  para fortalecimento da cultura. E também a capoeira, eu já tinha um trabalho com a capoeira antes da Oca (Almir, entrevista de 29 de outubro de 2017).


Assim, havia uma projeção de futuro, de se trabalhar em prol do bem caminhar da juventude, de mediar experiências e atividades que propiciassem o bom desenvolvimento da socialização e convivências daqueles jovens Wassu.

MARGINALIZAÇÃO DAS EXPRESSÕES CULTURAIS NEGRAS/INDÍGENAS

Adriano Honório. Foto da autora.
A capoeira já foi vista como uma forma de transgredir à ordem social. Arte, dança e luta, a capoeira surge em solo brasileiro, fruto de propícia e esplendorosa junção de uma brincadeira de origem africana, e elementos das práticas e culturas indígenas do Nordeste brasileiro. O próprio nome capoeira vem do antigo Tupi que significa mata baixa, mata rasteira, que remete às áreas abertas na mata destinadas ao plantio.


Pensando no imaginário social, lembremos brevemente da teorias raciológicas disseminadas e tidas - por um longo período- como verdades neste país. Quero trazer a reflexão de que a ideia de branqueamento é a negação e a investida de excluir e criminalizar as características físico-biológicas, culturais e religiosas do negro e do indígena. O fato é que tanto a capoeira, quanto outras expressões culturais e religiosas (rituais indígenas e rituais de matriz africana) das populações marginalizadas socialmente eram perseguidas, proibidas, criminalizadas  pela sociedade  e Estado nacional. A exemplo  do quebra de Xangô de 1912. 


As práticas das expressões culturais e religiosas indígenas também foram proibidas, perseguidas e criminalizadas. Os posseiros, foram principais agente disseminadores de ideias contrárias às práticas indígenas, com claro intuito de descaracterizá-los, para assim reafirmar que não havia mais índios naquelas terras, portanto “sem índios” não haveria necessidade de terra para quem não existe. Me parece um plano muito bem orquestrado. A questão da negação do ser indígena perpassa inegavelmente por uma questão de terra. 

DIFICULDADE DE ACEITAÇÃO DA CAPOEIRA NA COMUNIDADE WASSU


Gravação de CD - Foto de Adriano Lima

Visto todo o argumento acima exposto, não é difícil entender a rejeição/negação/ preconceito lançados pela sociedade nacional às expressões culturais-religiosas dos grupos étnico-raciais, inclusive a capoeira. 


Precisamos também entender que as comunidades indígenas, principalmente do Nordeste, recebem formação e influencias modeladoras da sociedade nacional, portanto não estar livre de projetar em seu imaginário arquétipos de moralidades e de práticas  culturais e religiosas salutares. No entanto, gostaria de esclarecer que a dificuldade de aceitação da capoeira da comunidade Wassu, perpassa também por um receio de se deturpar a ideia do ser indígena, visto que é comum a noção de que a capoeira é originalmente pertencente às práticas culturais dos negros no Brasil. As opiniões dos Wassu com relação a entrada da capoeira na aldeia divergem bastante. Ao relatar sobre um documentário que foram fazer na aldeia, o  qual o cacique já tinha a aceitado a inclusão da capoeira no mesmo, Almir/Sombra relata, porém esta inclusão não aconteceu.

Não era só da cultura indígena, eles queriam saber o que se trabalhava dentro da comunidade. Ficaram sabendo que tinha capoeira, acharam interessante, pediram também pra colocar no documentário... Eu ia fazer a entrevista, só que também ia fazer uma pequena demonstração de capoeira (Almir, 29 de outubro de 2017).


A comunidade indígena Wassu já vive um dilema da não vivência de alguns aspectos da cultura por parte de alguns membros da comunidade. O Ritual indígena só foi retomado (oficialmente) na década de 1980 quando da luta por reconhecimento, tendo assim existido um período de silenciamento  de suas expressões culturais e práticas religiosas, o que ao decorrer de algumas gerações implica em certo afastamento de algumas famílias dessas práticas. Neste mesmo período há também uma abertura, não tão harmoniosa,  às denominações  evangélicas. Na prática, para algumas famílias nucleares, evangélicas, o que foge do padrão sócio-cultural do ideal cristão passa a ser mal visto. Já para alguns membros de família tronco, penso eu que o receio recai sobre  o possível impacto negativo que isto poderia causar para a construção da imagem da “cultura para sí” (Ver Manoela Carneiro da Cunha) , aquela projetada para fora, dito isto não quero eximir os conflitos internos próprios de toda comunidade tradicional, porém, apenas apresento possibilidades explicativas para tais rejeições. 



Dança do Toré  - Foto de Adriano Lima

Com a chegada da capoeira há mais um agravante para a opinião pública da aldeia, pois a mesma é vista como uma prática cultural exógena, sem associação com a cultura indígena, alguns dizem que “não é bom misturar as culturas”. Não sendo a capoeira uma prática surgida na África, é possível pensar que o contexto sócio-histórico brasileiro foi o que propiciou de fato seu surgimento. 


A Oca foi construída com ajuda de terceiros, doações, mão de obra dos companheiros da capoeira de Olinda, Recife e Maceió, tendo como principais incentivadores da ideia a companheira de Almir, Geilda, e do contramestre e amigo Denis Angola. Sobre as condições materiais para a construção da Oca Almir conta que “foi difícil! Mas, aos poucos o sonho foi de materializando “a gente nem acreditou, uma coisa só do pensamento, a gente  colocou em prática”. O idealizador e líder do projeto diz que durante a construção: “Já era tipo uma penitencia, toda manhazinha quatro horas, quatro e meia, cinco horas a gente tava se acordando pra ir pra retirada dos sapês (as palhas)”. E quando a construção parecia estar caminhando “veio uns  camaradas, uns abençoados e colocaram fogo no sapê onde a gente tava tirando”. De acordo e em harmonia com sua cosmologia, diante desses acontecidos,  Almir explica que “a gente fazendo a Oca, de vez em quando aparecia umas energias negativas. Diziam que a Oca era muito grande, que  a gente não iria consegui fazer”.

ORIGEM INDÍGENA DA CAPOEIRA

Arte, luta, dança inegavelmente afro-indígena, brasileiríssima. É muito disseminada a ideia que acabou se tornando teoria, o pensamento de que a capoeira seria originária da Àfrica. Porém, atualmente há estudos que problematizam a origem indígena da capoeira. Não há qualquer ligação unilateral da capoeira com a África, se assim o fosse, esta arte não teria surgido e se desenvolvido no Brasil, mas sim no continente africano. Há uma associação da capoeira com uma dança-ritual de iniciação para rapazes que disputam uma moça virgem, ritual que aconteciam na Região de Angola, prática chamada de N’golo ou ainda conhecida como dança da zebra, ocasião em que se defere “pulos, coices e movimentos” (BATISTA, 2012, p. 16).  Porém, nada além deste vestígio, caracteriza a originalidade africana da capoeira. 


A começar pelo próprio nome capoeira, que é originário do tronco linguístico Tupi. “Por que então sendo os capoeiras tão importante para a resistência e identidade negra, os protagonistas  da arte permitiriam  que o nome se perdesse virando capoeira, um nome de origem  Tupi?”( BATISTA 2012 p.17). Assim, sabemos que o negro foi colocado como protagonista do discurso referente a esta arte/luta/dança e não quero aqui dizer que não  foram, mas que não o foram   sozinhos.


Os negros que aqui chegavam como pessoas escravizadas, não utilizavam de técnicas da capoeira, pois não às aprenderam na África, já muitas crianças nascidas em solo brasileiro  eram, muitas vezes, socializadas com a capoeira. Com a semelhança de marginalidade social, negros e índios puderam compartilhar conhecimentos, técnicas, crenças, língua, luta, ideias em prol de se defenderem das opressões os brancos. Assim, “com o tempo já não havia mais memória de onde vinham aqueles costumes e os brasileiros foram passando de peles pardas avermelhadas para peles pretas e assimilando outros costumes, trazidos do continente africano” (Idem, p. 9), acrescentaria aqui que estes novos brasileiros foram sendo escravizados, por vezes se rebelando e fugindo.  


Comungamos da ideia, do argumento de que na costa africana não há a prática da capoeira, mas sim em  toda a costa do Brasil, “sendo praticada pelos habitantes das classes baixas formadas por brasileiros de várias matizes epiteliais”( Idem, p. 25). 


Na Costa brasileira, quando os portugueses aqui chegaram, encontraram indígenas de diversas etnias, tais como: Tupi, Guarani, Tupiniquim, Tupinambá, Caetés entre outros. A palavra capoeira tem aproximação também com as palavras caipora, caipira, curupira, currupira, todos nomes indígenas, que remetem também para uma mitologia/crenças ancestrais e heróis míticos indígenas. Caipora: designa espíritos das matas, conhecido também como comadre Fulôzinha na região da aldeia Wassu, espírito protetor das matas,  desorienta aqueles que tem intenções ruins, defere uns assobios estonteantes, imitando  a ave chamada de currupira. “...caipora, outra maneira de falar o nome do espírito da capoeira, o espírito das matas, o espírito brasileiro original” (Idem. 25).

O Caipora seria então um ente lendário dos indígenas, protetor da vida selvagem com os pés invertidos que assobiava. O Curupira é a forma mais antiga e talvez mais original da caipora.  Há quem diga que são dois entes distintos pertencentes a lendas indígenas, mas ambos têm as mesmas características, são dotados de poderes mágicos ou espirituais, são protetores da vida selvagem (Batista, 2012, p.39).

Toré - Foto da autora
Todos os autores que tratam ou pesquisam a capoeira concordam, etimologicamente falando, ao menos com a origem indígena da capoeira. Acredito que BATISTA (2012), teceu muito bem um diálogo com tais autores e construiu um novo e coerente viés a respeito. Ele apresenta o significado da capoeira que se encontra num dicionário do final do século XVIII e XIX,  como “traquina desengonçado” o qual se refere ao andar de alguns malandros e capoeiristas. Caipira seria então uma variação de capoeira, aquele indivíduo desengonçado, dos matos, sem tratos civilizatórios. Assim, o caipira inicialmente seriam os índios, “depois aqueles nativos já miscigenados”, que se encontravam à margem da sociedade.


Sendo caipira uma variação de capoeira, e esta por sua vez tendo fortes ligações míticas ou mágico-religiosas com entidades lendárias do universo cosmológico indígena do Brasil, como aquele que protege a natureza, aquele que se protege. Aquele que age buscando a proteção de si mesmo e dos seus, como nos contextos dos diversos quilombos que existiram no Brasil. Com o tempo, a necessidade e os acontecimentos; com os negros e mamelucos fugindo para os interiores da mata e sendo novamente capturado,  a capoeira foi dividida, permitindo, 

...que os capoeiras com espírito algo degenerado, agora urbano, atuassem no seio  do Império, contrariando o espírito iniciático da curupiragem que era ligado à natureza, [...] a capoeira urbana é a adaptação do curupira das matas à condições civilizadas (Batista, 2012, p. 40).

Assim, engrossamos a fileira dos que defendem a origem indígena da capoeira, mas reforçando a importância do negro para o aperfeiçoamento de suas técnicas, os mesmos   utilizaram-na como poderosa arma contra os brancos, se tornaram guardiões de sua existência e de sua transmissão para cada nova geração.


INAUGURAÇÃO DA OCA DO SABER



Treino de Capoeira na Oca
O evento aconteceu durante quatro dias, entre os dias 25 a 28 De outubro de 2017, com pintura da Oca, realizada pelo Mestre de capoeira Ulisses e Camila Brito, gravação do CD Toré Capoeira, sessão de cinema na Aldeia, vivência de Toré e de capoeira,  festejo de inauguração com Toré, roda e batizado de capoeira. Para refletir sobre a intencionalidade de fazer uso da capoeira para o fortalecimento da cultura local, Almir/Sombra coloca sobre os objetivos do projeto: 


Toré e capoeira e também um dos objetivos é porque eu vi a nossa própria cultura... tipo enfraquecendo. A capoeira foi também uma forma de trazer, de chamar e, quem vinha eu abraçava com a capoeira e com a cultura (indígena), foi até um fortalecimento pra própria cultura indígena. Porque a turma que vinha pra capoeira, eu dizia óia é bom praticar a cultura indígena, quem não for praticante é bom praticar. Eu já peguei jovem ai que  nunca eu vi numa roda de Toré, depois que entrou na capoeira não quer perder mais um toré. Foi uma forma de incentivar, pra própria cultura da gente.(Almir em entrevista, 29-10-2017).No primeiro dia do evento, estiveram presente na Oca do Saber alguns líderes do quadro de lideranças Wassu, dando assim abertura, prestígio e aceitação por parte de algumas lideranças à inauguração do espaço do projeto.


Todos os Wassu envolvidos na capoeira, juntos formaram as vozes para a gravação o CD Toré Capoeira, assim como são os personagens do documentário   filmado concomitantemente a com a gravação do CD (Tais gravações foram produzidas pelo Gambiarra Produções e pelo Mestre de Capoeira Ulisses). 


Tais dias se resumem na descrição de que havia harmonia entre as práticas e expressões culturais. Os jovens atuando, fazendo, tecendo, construindo, vivenciando a(s) cultura(s), dando vida e sentido de ser daquela Oca do Saber. Os mais velhos, fumando suas xanducas, sentados em bancos ou redes espalhadas em algumas das oito laterais da Oca, que forma um octógono. As crianças menores reversavam entre correr no terreiro e sentar no chão. Uma jarra de água presente ali em uma das colunas da Oca, tornava desnecessário sair do locai para saciar a sede. O cheiro doce e calmante das misturas de ervas que as xanducas exalavam tornava o ambiente ainda mais agradável. Os raios de sol avermelhados a cada entardecer, o céu estrelado de luar esplendoroso deixava aquele ambiente ainda mais sedutor.


Quando se pensa no uso da capoeira não só como meio de atrair para fortalecer a própria cultura local, mas também como meio eficaz de dar uma ocupação e oportunidade de orientar e encaminhar os jovens para práticas salutares que não sejam os caminhos das drogas e da criminalidade. Assim o principal idealizador do projeto diz,  

...eu fico ali no pé, pra mostrar que não é essa realidade, eu chamo pra conversar. E digo: eu me sinto um pai de vocês de certa forma, nunca que eu quero ver vocês ai numa perdição dessas [...]A gente tem que entender que nem todos tem a mente forte, cai numa tentação dessas ai, pega o cara numa fraqueza(Almir, 29 de outubro de 2017).

Em 2008, a capoeira passa a ser considerada pelo IPHAN como Patrimônio Imaterial Cultural Brasileiro. Em 24 de novembro de 2014, a capoeira é considerada  como patrimônio cultural e imaterial da humanidade. Hoje a capoeira está presente em inúmeros países do mundo inclusive na Europa, que estão importando mestre e instrutores brasileiros. Nas ações com a capoeira em associação e proposta do fortalecimento da cultura indígena Almir conclui que “Isso aqui num é meu não! É um trabalho que eu quero fazer com a comunidade. Eu quero crescer, mas eu quero que a comunidade também cresça”.


BIBLIOGRAFIA

BATISTA, Silvio Pereira. A capoeira, uma arte representativa da cultura brasileira. 2012/2. TCC (Departamento de Letras Clássicas e Vernaculares – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2017. In:   file:///C:/Users/A3d1ane/Desktop/Oca%20do%20Saber-%20artigo/capoeira-tcc.pdf

OLIVEIRA, Aldjane de. Povo Wassu Cocal: terra religiões e conflitos; Orientador Ugo Maia Andrade. – São Cristóvão, 2017. Dissertação (Mestrado em Antropologia)- Universidade Federal de Sergipe, 2017.


 



Um comentário:

  1. Acompanho o trabalho de Aldjane tem um tempo, sou fã dessa moça, muitas informações e boas ações... Parabéns, siga assim sempre...

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