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domingo, 10 de setembro de 2017

Educação: Colégio Presbiteriano: XV de Novembro: Garanhuns ()PE)

Foi neste Colégio que montei as bases de minha personalidade; ele com seus erros e acertos. Menino, meus 12 anos, sozinho para cuidar da vida. Seus próprios erros para mim foram ótimos. Foi montando uma ideia de educação que me levou a trabalhar de perto com Paulo Freire e com o Movimento de Educação de Base. As fotos são de Alexandra Carvalho de Almeida e foram tiradas no dia 5 de 9 de 2017.





Nesta sala da entrada pintei e bordei. Na janelinha colocamos um rádio e ouvimos a transmissão da Copa do Mundo de 1958. O piano ficava no auditório.








Esta campa governava a nossa vida


O túnel de sala de aula

 Subida para os quartos
 Nesta sala resolveram minha expulsão. Tremenda injustiça. Pintei o sete, mas desta feita eu tinha razão. Um dia escrevo sobre tudo o que vivi no Colégio. Uma vez,  só para dar um exemplo, Constantino já escreveu sobre isto, ele e acho com o Gato, adiantaram o relógio por uma hora e isto mudou a vida naquele dia, com a campa tocando fora de hora e endoidando tudo. Lasquei-me. Foi fácil a direção dizer que fui eu. Os dois ao invés de se apresentarem, ficaram se divertindo e eu fui parar de castigo na geladeira, um lugar que matava de frio. Passavam lá e se divertiam. Existia uma instituição no nosso código: se apresentar. Eles sabiam que eu jamais delataria, que jamais eu seria delator e ficaram na onda.

 O inesquecível internato feminino.

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