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segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

Rio São Francisco, o Velho Chico e os mistérios de suas belezas



O objetivo do Bando de Imagens que criamos em 2010 consiste em gerar material para utilização por futuros pesquisadores sobre, especialmente, Alagoas. Para efeito de fotografias consideradas históricas e informações a elas pertinentes, sugerimos o site História de Alagoas: www.historiadealagoas.com.br

Estas fotografias foram tiradas durante viagem realizada em 2010, por um grupo de amigos, subindo e descendo o São Francisco, como fizemos diversas vezes.
Pode usar livremente mas não esqueça de citar o blog e o autor



É preciso olhar atentamente. As águas do rio estão rasas e neste trecho temos pedras. Os olhos do barqueiro conseguem ver o que não podemos e desvendam os segredos das águas que, nesta época, estão limpas,


A canoa ainda é dona do rio;  é preciso saber o que fazer com a vela e dominar as refregas do vento. Canoa vira!


 Dominar o leme, dar a direção e saber, também, remar com ele. Todos os anos eu subia e descia o rio, parando, conversando com o povo, fotografando, filmando. Conheço da Canastra ao Piaçabuçu; andei de lancha, canoa de tolda, canoa, navio gaiola, andei por cima de teco-teco acompanhando o curso e sempre me apaixonei por estas águas.



 Olha a canoa diferente,  não mais dependendo de remo e de vela: o motor de rabeta.


É muito bonito quando o rio parece querer dormir. Eu dormi muitas vezes nas praias de areia, nas ilhas do rio, em barcos parados no escuro, esperando meu encontro com os espíritos donos do rio.

Veja o rio arrumando o seu leito; é um belo espetáculo! Eu gostava de subir e ficar lá em cima da lancha, dormir lá sem qualquer medo de cair na água e tudo para sentir o cheiro da  noite.

Pela manhã, começa o burburinho e Penedo espera majestosa, pela chegada das gentes.

Os meninos passaram por mim e dei adeus.
E eles foram andando e sumindo; eu jamais os veria e a vida é assim mesmo. Tudo caminha para seus lugares e nem, sempre ficam perto de nós, mesmo que amem o rio.

Adeus!

Nos pedaços que eu conhecia, fiquei no lugar dele de vigia e orientando a direção. Mas com esta luz, já se faz a hora de parar, procurar por um lugar bom e seguro para, logo cedo às cinco da manhã, retomar o caminho.

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