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sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

Ronald Mendonça. ÁGUAS RUBRAS (A HISTÓRIA DE MATILDE)



Este texto foi publicado em Campus/O Dia  

Ronald Mendonça, professor, médico e escritor, membro da Academia Alagoana de Letras.



Dois dedos de prosa
Este é mais um texto que publicamos de Ronald Mendonça, um incansável do Bebedouro, às vezes expressando o cotidiano da área através de ficção. É praticamente como se os acontecimentos fossem escada para o aparecimento do personagem especial que é a cidade e seu bairro. Muito mais do que cenário ou ambientação, o espaço urbano é um  personagem que se adentra no contexto dos argumentos.
Vamos ler e conferir.
 José Ricardo, o filho de um ano e três meses, esvaía-se em diarréia. A febre castigava desde o dia anterior e não havia meio de baixar. De vez em quando vomitava. Estava  encovado.
Inexperiente, primeiro filho, de uma pobreza indescritível, a mãe procurou auxílio na vizinhança, quase tão miserável quanto ela. Nesses tempos de chuva, a flutuante clientela da decadente Rua das Palmeiras, foco da prostituição na Chã de Bebedouro, sumia de vez.
Matilde fez todos os chás  recomendados, até acabar o resumido  estoque de carvão e não viu o filho dar sinais de melhora. Para completar,  o único posto de saúde do bairro estava fechado para reformas. Felizmente, era a madrugada da segunda-feira e ela iria para a “Saúde Pública”,uuu8 na Praça das Graças. Era só a chuva aliviar.
Enquanto aguardava, meditava sobre o seu destino. Não fazia três anos que sua existência  transformara-se naquela desgraceira. Aluna do Asilo Bom Conselho, sua vidinha corria pacata. O pai  era dono de  uma movimentada banca de verduras, perto da estação de Bebedouro e  a mãe acumulava a função de dona de casa com a  de vendedora da barraca. Moravam numa casinha, no Flexal de Baixo, onde levavam uma vida razoável. “Como pobres, nada  falta”, costumava repetir sua mãe.
           Lembranças nostálgicas. Tinha uma recordação muito viva do último Natal antes da tragédia: dançara no pastoril como primeira pastora do cordão azul. Tinha quatorze anos incompletos e fez  sucesso com a rapaziada. Por conta de natural beleza e graça foi a pastora que mais  saiu “em cena”.
Poucos dias depois, o golpe fatal: os pais  seriam esmagados pelo trem,  fato inédito na cidade. Matilde ficou na casa dos vizinhos, seu Joaquim e dona Das Dores. O casal, sem filhos, parecia ter encontrado a companhia ideal. Nos primeiros meses tudo dava a entender que a vida seguiria seu rumo. A adolescente continuou a freqüentar o Bom Conselho pela manhã e à tarde ajudava Das Dores a cuidar da casa.
Um dia, Matilde cismou que seu Joaquim a olhava de modo estranho parecendo querer atravessar  seus vestidos de tecido ralo. Em certos dias chegou a pressentir a presença de alguém a observá-la pelas brechas da rústica porta do banheiro, enquanto se lavava. A coisa foi num crescendo, até que numa noite foi estuprada pelo dono da casa.  A partir daí sua existência virou um inferno.

Literalmente apavorada, deixou-se entregar ao seu estuprador que, sob ameaças, a subjugava. Diante de Das Dores  o amante a maltratava chegando a insinuar que sua presença  estava se tornando pesada. A boa Das Dores ficava horrorizada com a atitude do marido, estranhando que isso partisse de um homem que pertencia à Congregação Mariana, além do fato da falsidade da afirmação. Na verdade,  sua ajuda era tão efetiva que chegaram a dispensar uma antiga empregada doméstica.
A órfã passaria a ter sonhos horríveis. Neles aparecia  afogando-se na lagoa, ainda criança, implorando que seu Joaquim e dona Das Dores a ajudassem, mas eles ficavam indiferentes e apenas sorriam   enquanto ela,  desesperada, sem poder respirar, sentia uma dor aguda no ventre como se um enorme peixe estivesse a mordê-la. Acordava sem fôlego com seu Joaquim a tapar-lhe a boca e a penetrá-la. Um sofrimento que odiava relembrar.
Matilde avaliou que poderia ser de três para quatro horas da manhã. A chuva havia passado. O filho parara de choramingar, respirava rápido, estava com o corpo meio frio. Não queria nem pensar em ficar sem o seu filhinho, a única coisa boa que restava de sua vida. O filho, segundo ela própria, era sua única riqueza. O melhor era se apressar. Apanhou a mamadeira com água fervida, recobriu o pequeno moribundo  e partiu para a rua. Queria chegar cedo na “Saúde Pública” e sabia que teria muito chão até lá.
Desceu cuidadosamente a ladeira da Chã de Bebedouro.  A chuva deixara o velho  e gasto calçamento ainda mais escorregadio. Quando chegou nas imediações da estação ferroviária parou para descansar. Aquele ambiente era cheio de fortes lembranças. Fora ali que passara boa parte da sua infância tão recente e  ao mesmo tempo tão distante. Não tinha ainda dezessete anos e já havia provado do pão que o diabo amassou.
Como num filme de terror lembrou-se,  com uma ponta de felicidade,  da noite em que envenenou o seu Joaquim com  o formicida que dona Das Dores usava no jardim. O brutamontes, depois de se saciar no seu corpo, tinha o hábito de espichar-se na sua estreita cama e beber de um só gole um copo de água. No início ele mesmo  o levava, depois passou a exigir que ela deixasse o copo, já cheio,  debaixo da cama. Nessa noite,   Joaquim sorveu de um só gole um volume de veneno que mataria um batalhão. O mal estar foi imediato. Pulou da cama e arrastou-se arquejando para o seu quarto.  Um escândalo sem precedentes na pequena comunidade.
Quem imaginaria que o seu Joaquim, tão católico, tivesse um comportamento daqueles. Pobre Das Dores,  com aquela menina com cara de santa dentro de casa... Quem poderia adivinhar  misérias assim? O mundo estava mesmo perdido...
Matilde foi parar num reformatório para menores.  Tornou-se o “prato do dia” dos monitores  que usaram e abusaram da adolescente. Por qualquer motivo a castigavam isolando-a numa cela escura e a passagem para a liberdade era o seu corpo .
Após adquirir uma espécie de liberdade condicional, um órgão encarregado de cuidar de menores tentou, sem sucesso, colocar a jovem  numa casa de família. Nessa altura, já não existia mais aquela garotinha ingênua. O sofrimento calejara sua alma.
  
Desadaptada para uma convivência convencional, Matilde foi impelida à prostituição. Primeiro fez ponto na rua do Comércio, esquina com a Dois de Dezembro. Jaraguá viria depois.
Um dia, foi apresentada a um sujeito alto e moreno chamado Benedito Mossoró. De fala mansa, seu Biu,  como era conhecido o famoso gigolô, farejando que a menina tinha “futuro” comprou remédios para curar as doenças venéreas adquiridas no reformatório.
Em Jaraguá, Matilde arrasou.  De olho nos negócios, seu Biu a introduziu nas rodas dos seus clientes mais importantes. Eram, na sua maioria, desembargadores, políticos, “socialistas de caviar”, empresários da cana de açúcar, profissionais liberais e grandes comerciantes. Houve até um senador que ficou babando por ela e, querendo exclusividade, propôs levá-la para uma das suas fazendas no interior. O homem bebia excessivamente e era quase impotente. Tossia muito e tinha mau hálito. Matilde recusou a proposta “por nojo”, como ela explicou às colegas.
Seria compelida a aprender a dançar. No salão principal, havia uma caixa eletrônica com os sucessos de Nelson Gonçalves, Orlando Silva, Sílvio Caldas, Dalva, dentre outros. Para ouvir, era só botar uma moeda e apertar na música desejada Suas colegas seriam suas mestras no tango, nos foxtrotes e, sobretudo, nos boleros.
Dançarinos famosos e outros nem tanto frequentavam Jaraguá apenas para dançar. Alguns, depois dos rodopios, colocavam sob seu decote, nem sempre de forma discreta, o valor correspondente ao michê.  Profissional meticuloso, atento a tudo, Mossoró não dispensava seu percentual sobre qualquer  apurado. No entanto, movido por singular afeição pelo cantor caribenho Bienvenido Granda, o velho cafetão derretia-se  quando algum  cliente apertava no botão das músicas do “Bigode Cantante”. Estava garantido um desconto nas bebidas e tira-gostos.
Embora de passagem, conheceu pessoas que “valeram a pena”. Matilde ficaria perdidamente apaixonada  por um jovem estudante da Escola Militar, em férias na casa dos pais. Gostou do seu apelido, mas gostou muito mais dos ensinamentos da arte de fazer amor, ofício que o garboso cadete dedicava-se com   insuperável aplicação. Nunca as  férias passaram tão rápidas. As expectativas da separação inundaram de tristezas as almas dos jovens amantes.  O futuro oficial adiou esse momento o quanto pôde. A   pungente despedida foi regada a muitas lágrimas e gemidos, não faltando eternas juras de amor e fidelidade. Amanheceram o dia abraçadinhos, despidos, nas amornadas areias da praia da Avenida da Paz.
Mas, na maioria das vezes tratava-se de um bando de homens nojentos, ávidos, inescrupulosos e tarados. Temia a insubmissão para não perder o abrigo. Recordou-se de um construtor muito rico que só conseguia ereção se ela defecasse em sua barriga de batráquio. Um outro, queria fazer suruba junto com outro homem... Um usineiro pagava para presenciar relação com outra mulher enquanto ele  se masturbava. Matilde não achava tão ruim ser acariciada por outra mulher...
 Deixaria de ter ressaca moral. Pouco a pouco, foi aumentando o consumo de bebidas alcoólicas.  Descobriu drogas estimulantes que a mantinham acordada, ao mesmo tempo em que davam mais resistência ao álcool. Detestava viver ali. Após alguns meses,  ao entardecer, sentia o corpo quente e uma grande moleza. A morna brisa vinda da  praia era gelo. Tomava uma aspirina, alguns comprimidos do estimulante e se sentia melhor.

Nesse instante, retornou à realidade e percebeu que a chuva voltara a castigar. Abrigou-se na marquise do bar Ponto Final, em frente à Praça Bonifácio Silveira, avistando ao fundo a matriz de Santo Antonio. O Ponto Final era frequentado por homens. Seu pai a advertira: “quando voltar do Bom Conselho, jamais passe naquela calçada”.
 Estava ofegante. O filho soltou um gemido mais alto e Matilde ofereceu-lhe o seio murcho que o menino agarrou sofregamente. 
          Ninguém nas ruas. Sozinha com os seus pensamentos, voltou a lembrar-se do ano em que dançara no pastoril do padre Raimundo. Mas, a sua mente machucada não permitia ter alguma lembrança mais demorada daquela época  feliz.
Olhou para a Igreja e  mais uma vez indagou-se o porquê de Deus ter feito tudo aquilo com ela. Que maldade teria ela cometido para merecer destino  tão ordinário? Recordou-se que o frei Raimundo fora visitá-la no Reformatório e lhe dissera que Deus escreve certo por linhas tortas, que não tentasse compreendê-Lo pois Ele era o Senhor de todas as coisas, era  bom e justo e sabia exatamente o que estava fazendo. Finalmente, que ela deveria rezar bastante, arrepender-se de suas faltas, para que Ele tivesse compaixão da sua alma envenenada pelo pecado, abrigo do Satanás.
A chuva novamente parou e Matilde retomou a caminhada e às suas lembranças.
Foi numa noite de  sábado. Estava numa mesa da boite, em Jaraguá, fazendo companhia a uns malcheirosos marinheiros espanhóis, quando percebeu um rapaz  a olhá-la com insistência. Não parava de lhe fazer sinais.  Sentindo-se atraída e curiosa, desvencilhou-se dos rudes marujos indo sentar-se à mesa do desconhecido.
         
Chamava-se Remígio e estava ali porque brigara com a namorada e. meio desesperado, não tinha para onde ir.  O papo duraria a noite toda. Ao contrário do que fazia com outros clientes, ela abriu o coração e narrou, sem retoques, os fatos mais marcantes da sua vida. Ele também não fez por menos. Disse-lhe estar no quinto ano de medicina. Contou que não tinha pai e que vivia com a mãe e mais quatro irmãos. A mãe era professora do Colégio Estadual.  Moravam no Prado, perto do cemitério velho. Meio envergonhada, ela confessou que o maior sonho da sua vida era ser médica e, rindo com malícia, lembrou os tempos de criança quando brincava de médica com um menino saliente que morava próximo da sua casa. Chegaria até a corar um pouco.
Pareciam  adolescentes jogando conversa fora. Naquele momento veio-lhe a lembrança de que nunca havia namorado de verdade, como as moças da sua idade. Nessa noite não falaram em sexo, mesmo porque o rapaz  não demonstrou  o menor interesse. Apenas acariciou-lhe as mãos e a beijou nos lábios um beijo longo e doce que reacendeu a mortificada alma.  De repente, o convite que a deixaria definitivamente   apaixonada: “Que tal ir à praia de manhã “?
          Encontraram-se no coreto da Avenida da Paz. Ficaram na areia conversando, de vez em quando um banho para refrescar. Ele voltou a falar do seu namoro.  A namorada de tantos anos confessara-lhe assumida paixão por outro e dera o quase noivado por terminado.
Lá pelas duas  da tarde foram para a Sorveteria Sorriso, na Praça Sinimbu,  onde tomaram sorvetes até não poder mais. Antes, deram uma esticada até a esquina do arcebispado para experimentar um ponche de maracujá. Remígio era freguês de carteirinha desse ponche.
 Há muito tempo Matilde não fazia um programa que não envolvesse álcool. As vezes que tinha sido convidada para sair com algum homem era para fazer bacanal ou ir a algum bar mal afamado. Estava simplesmente deslumbrada.
A jornada pela Avenida Hermes da Fonseca, na Cambona, estava lhe tirando o fôlego. A chuva cessara definitivamente e agora um vento sul  lhe triturava os ossos. As pernas ameaçaram fraquejar. Sentiu seu filho muito quieto, cuja presença era notada apenas pelo bico do peito doído, preso na boca da criança. Quem sabe, dentro de alguns poucos dias, se Deus quisesse, estaria recuperado.
O romance com Remígio duraria  alguns meses. No início, chegaram a viajar juntos até Recife, de trem. A cansativa viagem de doze horas pareceu-lhe curta e o desconfortável trem um paraíso. Seus olhos sonhadores deliciaram-se com as verdejantes plantações de cana de açúcar. Cochilou  tranqüila nos ombros do seu amado. Hoje seria capaz de  nomear as inúmeras estações até chegar à capital pernambucana.
Voltara a ser tratada como gente. Na capital pernambucana ficaria hospedada no Hotel Guararapes. Sentiu-se uma princesa quando a refeição foi levada para o quarto. Passeou de mãos dadas pelas ruas de Apipucos. Ficaria abestalhada com a escada rolante da loja Viana Leal, uma novidade até para os pernambucanos. Decepcionou-se com Boa Viajem. Sem comparação com a praia da Avenida. Almoçaria uma bela feijoada no “Buraco da Otília”, na beira do Capibaribe.  Sua despedida desse inesquecível périplo foi num jantar à luz de velas no célebre Restaurante  Leite. Remígio explicava tudo. De tanto ouvir falar, tornou-se íntima de Maurício de Nassau e de Joaquim Nabuco, dos mascates e dos emboabas.

Quando Matilde contou a Remígio que estava grávida, o rapaz passou mal. Logo se refez e pensou que era alguma brincadeira sem graça. Depois achou  que havia sido sacaneado, para finalmente  chegar a conclusão de que era impossível saber-se quem era o pai, pelos óbvios motivos. Propôs-lhe abortar. Deixasse com ele que tudo seria arranjado. Irada, Matilde xingou-o com todo o seu vocabulário de prostituta. Foram aos socos e pontapés. Por um triz a coisa não terminou na delegacia.
O rompimento catastrófico não fez a jovem desistir. Procurou o ex-namorado várias vezes em sua casa e na Santa Casa de Misericórdia, onde o rapaz estudava. Certo dia em que bebeu além dos limites, chegou a ir à casa da “outra”, cujo namoro havia sido reatado, justo na noite da festa de noivado do seu “ex”.  Matilde tomara conhecimento do fato através de uma colega de trabalho que tinha ares de intelectual e que lera a notícia na coluna do cronista social Ícaro, do jornal Gazeta de Alagoas. Foi outro vexame.
Com a viagem de Remígio para Salvador onde,  depois de graduado, faria um curso de especialização, Matilde resignou-se mais uma vez. Emagrecida, com uma enorme e pouco atrativa barriga, a clientela  diferenciada bateu em retirada. Voltou à degradação das ruas, terminando em Bebedouro,  na miserável Rua das Palmeiras.  Ali pelo menos tinha um teto.
O raquítico José Ricardo nasceria na Maternidade Sampaio Marques. Mas o que chamou mesmo a atenção dos médicos foi o deplorável estado físico da mãe. Daí para o diagnóstico de uma forma avançada de tuberculose foi um nada. Estava explicada a febre diária de Matilde
Agora quase amanhecia. Na Praça dos Martírios, os esguichos da Fonte Luminosa, recentemente inaugurada, realizavam graciosas evoluções multicoloridas sob o  compasso de uma valsa de Strauss.
Arquejante, Matilde sentou-se na beira da fonte, colocando os pés na água fria, depois de acomodar o filho imóvel  ao seu lado. A febre alta entorpecia-lhe os sentidos. Viu-se criança tomando banho na lagoa, escondendo-se debaixo da ponte de Bebedouro. Ouviu a voz da  mãe a chamá-la, “Matilde, Matilde, saia já daí, menina danada”! Prestou mais atenção: agora era a voz suave de Remígio insistindo para um mergulho e uns amassos no mar da Avenida.
Sentia um calor sufocante. Sem ar, com a garganta seca, não resistiu e bebeu daquela água. Ficou mais confusa ao sentir que a água não era salgada. Esboçou um sorriso sem saber de quê, que aos poucos virou gargalhada.  Despiu-se  enquanto cantava “boa noite meus senhores todos”,   mergulhando fundo na fonte. Nesse momento, um acesso de tosse impeliu-a à superfície. Sufocada, tentava respirar, mas de sua boca só saíam   golfadas  de sangue. Estava morrendo.
          Num derradeiro instinto de amparo maternal,  Matilde agarrou o  filho já sem vida e o levou consigo para o último mergulho nas, agora,  rubras águas da Praça dos Martírios.

 


 

 

2 comentários:

  1. Meu caro Sávio, ao publicar esse texto, fica patente o seu desassombro. Aliás, se houve medo de assombrações, vc não veicularia esse belo trabalho sobre o espiritismo em Alagoas. Parece pois que vc não teme vivos e mortos. O espiritismo para os materialistas é quase uma fantasia, mas um conto de um reacionário é uma afronta quase imperdoável. Parabenizo, mas compadeço-me do patrulhamento. Deus haverá de protegê-lo dos insultos e das provocações.

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    1. Honestidade, dignidade e competência não são capitanias hereditárias de esquerda ou direita. Homens bons, dignos e competentes estão em todos os lugares. Não vejo a razão de patrulharem e nem farão isto. O blog é um espelho do que seja Alagoas, para no futuro alguém fazer um bom uso nos trabalhos. Ninguém patrulhará, fique certo e todos lamentarão a vida da sua matilde.

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