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sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

A construção do Espiritismo em Alagoas (ii)



Este texto foi publicado em Campus/O Dia
 
Dois dedos de prosa






Esta é uma nota prévia de capítulo que constará de livro por nós em preparo e com o título de História dos costumes, usos e abusos em Alagoas. Nada mais e nada menos do que isto. Escrevo em homenagem ao Centro Mello Maia, especialmente pelos seus anos de existência, uma situação raríssima dentro do eterno efêmero que parece governar Alagoas.

O autor adoraria receber informações e críticas pelo e-mail ndsvcampus@gmail.com.

Vamos lá Irmão Jayme. Continua firme no José Eusébio? Dele pouco sei, Irmão! Apenas que era professor, mas vou descobrir muito mais.

Um abraço

Luiz Sávio de Almeida

Um pequeno esclarecimento

O texto é uma coleção de pequenas notas sobre a história do espiritismo em Alagoas – se elas são boas ou não, pouco me incomoda. É material ainda em tratamento e continuará assim por, no mínimo, um ano, quando então me animarei a colocar em livro. Pode ser considerado como Nota Prévia – e, como todo texto, vai ser aceito ou rejeitado em parte ou no todo pelo leitor. Também não me importa. O fundamental é que desperte o estudo da história dos espíritas, algo bem mais colocado do que história do espiritismo. Não me interesso em tirar conclusões, mas em levantar questões – e, realmente, fico esperando que meus erros sejam férteis.

As razões de ter publicado as achegas dei no texto de abertura e foi publicado no nº  144 do nosso suplemento de O Dia.

O texto vai para Manoel Pinto de Mello Maia, mas vou acrescentar Hugo Jobim. Não os conheci pessoalmente, o que é mais do que claro. Mas conheci e gostava demais do Irmão Jaime, a quem associei muito dos primeiros e despojados espíritas de Alagoas e a quem muito projetei na figura de Antônio Pombo.

 

 Achegas:  o espiritismo em Alagoas (II)

Luiz Sávio de Almeida





Para Manoel Pinto de Mello Maia,

Hugo Jobim, Antônio Pombo e ao grande amigo Irmão Jaime

 


Um pouco sobre a intensidade das ações


            Ao que tudo indica, e ainda segundo o Lumen, houve uma fase de ação, outra de arrefecimento e, finalmente, deu-se a reação do movimento. A queda de intensidade ocorreu, como diz a análise publicada em Lumen, pela pressão contra as atividades que deveriam ser realizadas para firmarem a presença do espiritismo.  Diz o jornal com sua linguagem forte, combatente, típica de quem estava ainda sob severa pressão:

Logo, velhos sebentos, sábios de contrabando, teologistas de confrarias, beatos de todas as espécies, se levantaram contra a seita nova, cobrindo-a de ridículos,  de esconjuros e dos anátemas da bestice e da ignorância humana.

Isto bastou para que cessasse de repente o entusiasmo das investigações de então: ninguém  se animava a investigar os fenômenos [...] O meio era sobremodo atrasado, obscurecido pela influência nefasta de uma filosofia penosa para o espírito da época.[i]

            Então, ao tempo dessa revisão histórica, os debates que se faziam encontravam o espiritismo reposto em campo e em muito pesavam as atividades do Centro Espírita das Alagoas  e depois  Centro Mello Maia, com a mola mestra de sustentação deste Centro,  passando por  Manoel Pinto de Mello Maia, conforme frisava a análise que estamos a comentar:

“Por este tempo surgiu a ideia da fundação do ‘Centro’ que ainda hoje mantemos, graça principalmente aos esforços e ao zelo do nosso querido irmão Manoel Pinto de Mello Maia.[ii]

            É nesse contexto que surgem diversos nomes de militantes que deveriam ser lembrados, justamente na fase em que a presença pública já se fazia com maior facilidade. Se não houvesse essa consolidação, jamais se teria o nível de debate que aconteceu – e ele era um sinal, pela Igreja Católica, de que havia algo a enfrentar no plano das ideias e nas consequências políticas. Nessa altura, o espaço espírita havia aumentado e, nisso, tinha importância o quadro da imprensa: A Ciência que foi articulada pelo Grupo Espírita Vicente de Paula, A Luz e O Espírita Alagoano que foram dirigidos pelo Antônio Pombo. Na retomada, o crescimento passava por Maceió e por outros municípios: havia o Allan Kardeck, em Penedo; Esperança e Luz, em São Miguel dos Campos, dirigido por Bráulio Monteiro; São José, em Fernão Velho; São Domingos, em Rio Largo – os dois últimos criados com a presença de Manoel Joaquim Vidal.

           
Bezerra Menezes
Houve uma fase inicial marcada pelas ações a bem dizer informais, essas ações aproximam pessoas, mas obrigatoriamente não definem a existência de um grupo diferenciado. Há uma tentativa de consolidação e há o da Federação indicando não à maturidade, mas a de passos formais de consolidação que iriam além de Centros e de Grupos. É isso que se pode depreender do relatório lido no Centro Mello Maia. E tudo é possível ter começado na década de setenta do século XIX.

            Evidentemente, e vale ser relembrado, quando entram no cenário das forças políticas do século XIX alagoano, o espiritismo, a maçonaria e o protestantismo eram uma densa reação ao mandonismo católico; afrontavam a base da organização doutrinária da sociedade tanto no campo oficial quanto no campo popular do catolicismo, voltado para os lugares e de denso cunho paroquial.  Deste modo, tais correntes poderiam ser encaradas como subversivos; eram elementos que deveriam ser destruídos para salvaguarda dos valores do cristianismo que teriam a Igreja Católica como guardiã. Seriam forças acompanhadas pela necessidade de abertura da sociedade e, por isso, vai se desenvolver um jogo de confronto e de acomodação.

            É preciso notar que abrir espaço no bloco católico era tarefa difícil, carregada de tensão e estamos, portanto, diante de um confronto com o modo da organização senhorial dominante, da qual a Igreja Católica continuava a ser um dos braços de representação e sustentação.  A tríade mencionada, junto à ideia de contestação ao capital que já se esboçava na organização dos gráficos, consistiam elementos centrais de oposição e, mesmo que não fossem reconhecidos como tais, estavam demarcando fissuras nos fundamentos das bases ideológicas e, portanto, políticas, ao lidarem com nova proposta sobre o sagrado, mormente no caso do protestantismo e do espiritismo.

            Apesar de estarem em contestação, eles não se somavam e serão excludentes sendo, portanto, uma contraposição fragmentada o que, sem dúvida, beneficiava à manutenção do modo católico de representar as estruturas de produção. O não ajustamento favorecia aos interesses católicos, jamais se poderia pensar numa junção entre espíritas e protestantes pelo fato de que se contrapunham na base das argumentações. Por protestantismo entenda-se, neste caso, a presença de batistas e presbiterianos.

           
Em 1870, o espiritismo já seria matéria presente na agenda alagoana de vida, mas ainda não havia, como nos parece evidente, a formação de grupos e nem a de centros. Os grupos seriam a forma necessária para o espiritismo fazer-se orgânico, criar e desenvolver a sua espécie de comunittas. Como ideia, ele circulava, mas como prática ainda carecia do senso do coletivo e a geração de um senso de pertença, o que seria exercitado com a vida – pedindo a devida licença para o termo – grupalizada. É praticamente impossível, portanto, ver historicamente o espiritismo sem que se tenha formações coletivas. Tais formações, no Brasil, vão ganhando uma coluna mestra em torno de Alan Kardeck e sua codificação, mas criando sua própria forma de ser – e este é o ponto fundamental.

            Por outro lado, convém considerar que apesar das dificuldades de comunicação, a Província das Alagoas poderia ser acessada por terra e por mar e, então, as notícias do mundo exterior circulavam em Alagoas. Ela se abastecia de informações e dependia dessa espécie de exterior de cabotagem. Somente depois e presente no tempo da expansão espírita, tinha-se o mundo da via férrea nos articulando, sobremaneira, com Pernambuco, enquanto o vapor já estava nas embarcações que visitavam, sistematicamente, a Província, tocando nos portos do sul e do norte e indo aos interiores do Baixo São Francisco até o limite de Piranhas.

       
    

Logo veio o Além Túmulo


            É de se pensar que vamos ser – a bem dizer – imediatamente atingidos pelo trabalho desenvolvido na Bahia por Luiz Olímpio Teles Menezes, o fundador do Echo do Além Túmulo, jornal que aparece em 1869, e em 1870 estará divulgado em Alagoas, através de uma loja tradicional do comércio: Andrade. Estava sendo esse jornal agenciado em Alagoas e anunciado pelo União Liberal de 26 de Outubro de 1870.  Aliás, deve ser visto que Teles de Menezes foi um dos primeiros tradutores de textos de Kardeck para o português[iii].

            A expressão “Além-túmulo” era rica em sentido e apontava a existência de outro espaço em comunicação com o cotidiano – viabilizado, a nosso ver, e considerando o doutrinário espírita – pelo liame estabelecido na lógica da reencarnação. Essa ideia acentuava o cotidiano como provisório e a expressão “Além-túmulo” dava-lhe um limite preciso, a informalidade que a expressão estaria carregando era aparente.

            Nos mistérios de entonação católica, esse além era plasmado numa espécie de geografia plena de fronteiras consolidadas em categorias como o paraíso, o purgatório, o limbo, o inferno.  Nos mistérios do espiritismo, a literatura espírita estará dando notícias de outra organização daquele espaço sagrado. Esse ponto é essencial: o mundo espiritual tinha sua organização diferenciada e possivelmente, o que existe de melhor nessa demonstração do contexto de um urbanismo do sagrado está em Nosso Lar, o que virá muito mais para frente, quando o espiritismo popular se afirma na linha de frente nacional, por onde entra a abundante e messiânica psicografia de Chico Xavier, trazendo os depoimentos de André Luiz.

            Nosso Lar é muito mais do que um romance e jamais poderia ser entendido somente como tal. É um tratado da sistemática de relações em uma categoria espacial absolutamente diferenciada e serve-se da linguagem literária para traçar uma etnografia daquele mesmo espaço. Não seria, portanto, reduzível apenas a uma obra de ficção que é, simplesmente, no caso, um modo de falar sobre uma determinada organização social espiritual. É de se notar que decorrem quase 75 anos de presença do espiritismo no Brasil para que se materialize a fala de André Luiz, o esclarecedor nacional (a partir de 1944) do espaço espiritual, algo harmônico em contraste com o caos do chamado mundo material.

            Nós estamos diante do tempo espírita e Nosso Lar será uma das demonstrações ou um dos passos da maturidade do espiritismo brasileiro, fundada pela ruptura que Chico Xavier e André Luiz ocasionam. Nossa Lar é, sobretudo, a demonstração dos umbrais, da segmentação pelo anti-humano e é nesse sentido de redenção que se constrói uma bela utopia de uma cidade que prepara a humanidade para o aproximar-se da purificação. O senso do coletivo espírita faz com que André Luiz, um médico, construa o universo das colônias.

            Nos mundos espirituais, a relação com o cotidiano profano mediante reencarnação e outros fenômenos seria constante, parecendo-nos uma indistinção do espaço do sagrado pela sua absoluta abrangência sobre a totalidade. Nesse sentido, o espiritismo brasileiro será recriado por uma nova forma, impossível de consolidar-se à época que estamos trabalhando: a da grande abertura da mediunidade através especialmente da obra de Chico Xavier e da literatura mediúnica por ele desenvolvida. No entanto, não seria por aí que Chico Xavier seria ruptura. Tal ruptura se dá pela mediunidade desclausurada, pela expressão de massa que ela envolve. Saem da clausura dos grupos e centros para estar abertamente no público do agônico humano, apesar de utilizar-se do comum da instrumentação dos trabalhos espíritas.

            Nesse ponto é de se tocar no socialismo argumentado por León Denis.

            Sem dúvida, há um sério recorte entre a mediunidade de Chico Xavier e o engessamento do discurso doutrinário. Seus textos trazem a grande marca do que o espiritismo foi aprendendo em sua prática brasileira até tornar-se o espiritismo de contato com o cotidiano nacional – espécie de missioneiro – e, este sim, de inegável raiz popular, embora continue o distanciamento da grande discussão de possibilidade de caridade sem atingir a organização do sistema ou suas relações de propriedade e trabalho. A interferência social espírita, a nosso ver, não alcançou o modo da organização da sociedade e, nisso, ele que era novidade, tornou-se conservador. Mesmo nos seus começos alagoanos quando era aguerrido, jamais criticou o modo da organização da produção, como se houvesse um distanciamento seu, do modo de organização da sociedade.

Processo histórico


 

            O fato é que havia um processo histórico e um lastro cultural onde se desenvolvia. Nesse tocante da construção nacional e dentro de uma visão confessional, comenta Frauches:

“O Brasil seria [...] campo fértil para a expansão do espiritismo [...] O Espiritismo não se desenvolveu na França, mas no Brasil. Lá foi o berço propício aos fundamentos da Doutrina Espírita. Aqui, a continuidade, o desenvolvimento, a consolidação[iv].”

            Há uma dimensão que deve ser fortalecida nessa visão do espiritismo e a derivamos de uma discussão aberta por Cavalcanti[v], quando diz que ele funda “uma matriz de leitura e experiência do social”.  Isso é fundamental para percebê-lo brasileiro e alagoano; a sua leitura e a sua experiência, usando o velho dizer, será aqui e agora, datada e situada. De fato, a chamada codificação – apesar de falar sobre o fato espírita – termina por ser um modo de propor sobre a sociedade, no que se transita pelo ético e pelo político, e é desta forma que se pode acentuar proposições e atitudes, tudo, conforme pensamos, incidindo  nas relações diretas e indiretas, mediatas e imediatas com o poder conforme seus marcos locais.

            Há um projeto de sociedade na medida direta em que o espiritismo existe, devendo ser discutido até onde ele foi, até onde está indo e até onde irá. As suas trocas sociais vão bem mais além do que se resulta, por exemplo, em um centro ou em um orfanato. O tempo espírita não corre diferente do tempo da sociedade e, com ela, ele vai interagir e responder. Dessa forma, nós temos um espiritismo do tempo brasileiro e do tempo alagoano em particular e sempre será assim.

            Ao chegar a Alagoas, o espiritismo não somente interage com a cultura e sociedade instaladas, seus modos e formas de relações, mas a modifica na medida em que introduz uma variante radical: o exercício de contestação quanto ao agrarismo que prevalecia, embora viva a necessidade constante de pactuar e o seu tom ainda formal de erudição sobreponha-se e o leve a estar ocupando espaços em sugestivas áreas de poder como, por exemplo, a mídia. E, por outro lado, funda-se a expressão, a nosso altamente preconceituosa, chamada de “baixo espiritismo”.

            Ele vai buscar a legitimidade, estar legítimo para o senhorial em caminho que será, essencialmente urbano, camadas médias e artistas como base demográfica essencial. Essa aproximação a tais grupos é vista também em Priori[vi].   O fato é que temos um conjunto de intelectuais espíritas que argumentam o espiritismo, pregadores públicos do espiritismo, vindos de setores médios da população – que passa também pela maçonaria, embora com comportamento diferenciado, mas não passa pelo protestantismo que se fará bem mais de perto com as gentes empobrecidas pelo sistema.

            Estamos diante de um ideário consolidado que nos chega, mas que não pode ser considerado exótico e, sim, integrado às raízes que estavam postas na estrutura social. Uma determinada lógica desenvolvida culturalmente e não-kardecista estaria apta a poder absorver o espiritismo kardecista e, mesmo, aquele que será derivado da matriz afro-brasileira e se fará especialmente pela Umbanda. É nessa base existente que se prevalece como força religiosa sobre a mundanidade científica. O que se deveria investigar: a suficiência do espiritismo em contestar o sagrado e a insuficiência de contestar a produção.      Evidentemente o leitor estará sabendo o contexto e significado que se está dando ao político aqui neste texto. Nada de partidário, mas modo de inserção na polis, modo de encaminhar a res pública. Dizer que seu papel jamais poderia ser uma interferência na polis seria argumentar o impossível: ele sim, um espiritismo desencarnado. Há de se ver a discussão de um caminho aberto em obra póstuma do próprio Kardeck, passando pelo francês da liberdade, igualdade, fraternidade e do socialismo que argumenta León Denis e a possibilidade de crítica aguçada à estrutura sugerida em Prefácio escrito por Freitas Nobre em 1982 para o texto mencionado de Denis[vii].

           
Essas três forças de contestação tiveram suas próprias trajetórias e passaram diferentemente pelo conjunto das forças políticas, cada qual tomando o rumo na grande negociação que sempre se abre, mas a tentativa sempre foi uma acomodação conservadora, campo que merece uma denso trabalho de investigação, pela importância para o entendimento do encaminhamento da política estadual. 

            Estamos ao chegar no século XX, com Alagoas convivendo com o moderno de muitos serviços e circunstâncias. Mas não havia sido aberta uma categórica mudança no universo senhorial e o espiritismo termina acomodando-se ao modo da sociedade, perde força combativa como se taticamente preferisse – embora impossível – estar mais para si do que para a sociedade. O poder da terra, o privilegiamento do mando a partir da propriedade continua o mesmo, e este descontrole social da desigualdade jamais será ferido no que lemos da época em Alagoas, pela produção espírita. Haverá uma releitura de uma série de fatores, uma ressignificação, mas sempre estará sendo implicada a busca da legitimação.

            Visto internamente para o mundo espírita, talvez essas implicações nem mesmo façam sentido, mas não para uma história que deseje lê-lo criticamente, deixando o aspecto confessional de lado e vendo as implicações culturais. Esse campo teria de vê-lo pelo menos em três ligações e conjuntos próprios de atividade, na medida em que se ampliasse a investigação histórica: um bloco intra espiritismo, um bloco inter espiritismo e um bloco das articulações. Então, ficariam claras as derivações políticas. Mas, que entra como força de contestação do agrarismo, não resta dúvida. Assim, era um fator de modernização ou, talvez melhor dizendo, de atualização da sociedade alagoana.






[i] Lumen. Maceió, 6 jan. 1908, p. 2.

[ii] Idem.

[iii] SANTOS, José Luiz dos. Espiritismo: uma religião Brasileira. Campinas: Editora Átomo, 2004, p. 16.

[iv] FRAUHES, Celso da Costa. O mundo espiritual, Kardeck e Chico Xavier. Digital Books Editora, 2013.

[v] CAVALCANTI, Maria Laura Viveiros de Castro. O Mundo invisível: cosmologia, sistema ritual e noção de pessoa no espiritismo. Rio de Janeiro: Centro Edelsteins de Pesquisa Social, 2008.

[vi] PRIORI, Mary del. Do outro lado: história do sobrenatural e do espiritismo. São Paulo: Editora Planeta do Brasil, 2014.


[vii] NOBRE, Freiras. Prefácio. Acessado em http://www.autoresespiritasclassicos.com/leon%20denis%20livros/Socialismo%20e%20Espiritismo/L%C3%A9on%20Denis%20-%20Socialismo%20e%20Espiritismo.htm.

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