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quarta-feira, 8 de julho de 2015

JÚNIOR, França. O IDEÁRIO DE GUERRA NA CULTURA ALAGOANA: VIOLÊNCIA, MÍDIA E ESTADO

Violence

 Este pequeno ensaio foi publicado no nº 123, Suplemento Campus,  jornal O Dia

França Júnior

Advogado criminalista, professor de Direito Penal, pesquisador vinculado ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPQ, além de ser membro da Coordenação Nacional de Acompanhamento do Sistema Carcerário Brasileiro, do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil.  

O IDEÁRIO DE GUERRA NA CULTURA ALAGOANA:

VIOLÊNCIA, MÍDIA E ESTADO




A crescente sensação de insegurança tem se apresentado como variável das mais perigosas a qualquer ambiente verdadeiramente democrático. No Brasil, a repercussão midiática acrítica de fatos que geram o medo de vitimização na população tende a servir de justificativa para a elaboração de políticas públicas cada vez mais invasivas às liberdades individuais. 

Em Alagoas, por conta do acentuado ingrediente histórico-cultural e da falta de vontade política em produzir uma ruptura com os valores belicosos tão comuns na construção de nosso sistema de segurança pública, os efeitos dessa dinâmica (violência-mídia-Estado) acabam estimulando o reforço de um círculo vicioso que corrói os valores democráticos. O resultado é a tentativa vã de construir a paz primordialmente com base em políticas públicas que privilegiam o enfrentamento bélico, ou seja, a reação violenta, ao invés da prevenção.

O surgimento e a manutenção de personagens sedutores, heróis, principalmente, que dizem exatamente aquilo o que se quer ouvir, que formulam teses simples e facilmente propagáveis, que se dedicam a sustentar códigos binários (bem/mal), que não abrem mão de outra visão de mundo que não aquela lastreada no maniqueísmo, não chega a ser uma novidade, mas ganha considerável relevo na relação Estado/mídia, especialmente quando o primeiro, assume o papel de produtor de espetáculos, e o segundo, seu ávido propagador.

É nesse contexto que temos vivido. Somos parte daquilo que LLOSA (2013) acabou denominando de “civilização do espetáculo”. Os valores importam na medida em que nos servem para manter o espetáculo, é isso o que importa, afinal, ele não pode parar! O respeito aos direitos e garantias fundamentais são tratados na base da conveniência. Entreter e divertir as pessoas, mantê-las conectadas aos discursos, essa é a prioridade, enquanto as práticas autoritárias quando não são percebidas ou contestadas, são avidamente endossadas.

Nas precisas lições de SCHWARTZENBERG (1977, p. 9), “hoje em dia o espetáculo está no poder”. Em matéria de segurança pública então, o Estado tem se travestido em uma grande empresa teatral, em um verdadeiro “Estado espetáculo”, organizado sistematicamente nesse sentido, na ânsia de dar respostas às justas e insistentes cobranças populares. Há, portanto, uma preocupação com o mero tratamento estético, superficial, dos problemas da criminalidade.

À guisa de exemplo, uma declaração recente do Secretário de Segurança Pública do Estado de Alagoas, Alfredo Gaspar de Mendonça, destacado promotor público, pode nos servir de ponto de partida nessa discussão sobre o espetáculo da violência (real e simbólica) na contemporaneidade e na forma como ela se propaga acriticamente, através da mídia, na dinâmica social alagoana. 

Adverte-se, no entanto, que não nos interessa a crítica pela crítica. Razão pela qual ficará claro que nossa preocupação não se restringe apenas à “nova” gestão das agências policiais, mas a toda uma estrutura que permite que um ideário de guerra se perpetue ao longo da história da segurança pública do Estado. 

Assim, indagado por um repórter sobre sua política para o setor, o atual secretário de Estado respondeu que “bandido em Alagoas na minha gestão só tem dois caminhos a seguir: ou se entrega indo para cadeia ou morre”. (SOUTO MAIOR, 2015)

Foi essa a manchete principal de quase todos os sites de notícias no Estado, sem que tivesse a maior parte da imprensa alagoana se dedicado a fazer uma análise crítica dela. Aquela contundente declaração, no entanto, fazia-nos rememorar um círculo vicioso já experiementado na história alagoana, especialmente nas décadas de 1980 e 1990 (VASCONCELOS, 2014). 


No âmbito da análise do discurso midiático (GAIA, 2011), onde o que nos interessa é o não-dito, o que está nas entrelinhas, situada entre língua, inconsciente e história, é possível concluir da referida declaração que, caso não se entregue, deveria o investigado (presumidamente inocente, conforme mandamentos de nossa Constituição Federal e da Convenção Americana de Direitos Humanos) ser abatido ou executado pelas forças policiais.


Segundo o secretário de Estado, na mesma entrevista, é preferível "um milhão de bandidos mortos que um policial em Alagoas assassinado". É razoável que assim se pense. No confronto, por óbvio, sem que haja alternativa menos invasiva e traumática, é preferível que os profissionais em segurança saiam ilesos. Mas, a hipérbole, que parece não ter sido dita à toa, é poderosa. 


Com isso, abre-se a clara possibilidade de que a declaração seja sempre utilizada como justificativa para todo e qualquer evento em que nos deparemos com mortos pelas forças de segurança. Dirá o policial, "era ele ou eu". E, covenhamos, não é raro ver esse tipo de justificativa embasando os tais "autos de resistência". Ocorre que, essa classificação tão usual na dinâmica policial brasileira, para os indivíduos mortos pelas agências policiais nos ditos confrontos, na grande maioria das vezes, serve para escamotear verdadeiras execuções, atos de justiçamentos (BARCELLOS, 2015).


Nesse contexto, para BATISTA (1990, p. 137), não se pode esquecer que, “as dissimulações de violência cometidas por agências de ordem (‘autos de resistência’ visivelmente artificiais, diagnóstico ‘tranquilizador’ de ‘guerra de quadrilhas’, etc) costumam ser acriticamente endossadas”. 

PINTO (2008, p. 246), por sua vez, trabalhando o conteúdo simbólico do sistema penal e essa relação acrítica quase que de simbiose desenvolvida entre o Estado e a mídia – cujo quadro se agrava em Alagoas por conta de os principais veículos de comunicação se encontrarem nas mãos de grupos políticos influentes nas estruturas de poder (veja-se GAIA, 2011) –, revela-nos que: “os políticos e a mídia falam para as massas, explorando o medo crescente e o sentimento de terror causado pelos crimes violentos e por sua divulgação pelos meios de comunicação, e vendendo a ilusão de que, sancionando leis que reprimam desmesuradamente vulneráveis e marginalizados que se individualizam, e aumentando a arbitrariedade policial, ao legitimar, direta ou indiretamente, todo o gênero de violências, obter-se-á maior segurança urbana contra o delito comum”.

No mesmo contexto, o secretário de Estado ainda diz não querer que "seu policial" (o que é um indicativo retórico de possível comportamento paternalista, ou seja, protetor, que pode servir para angariar simpatia e fidelidade dos subordinados) saia de casa para matar, muito embora já o tenha "autorizado" caso o "bandido" resista ou simplesmente não se entregue. 


A estrutura do discurso repercutido quase que acriticamente na mídia alagoana, portanto, é muito parecida com aquele já apregoado em outras épocas, especialmente entre as décadas de 1980 e 1990, quando a participação e/ou leniência estatal em atos violentos ficou mais evidente por conta do interesse midiático. Com discursos belicosos como o que utilizamos como exemplo, fica claro a ideia de que estamos diante de "inimigos" (pecha facilmente colocada em qualquer um) que precisam ser abatidos ou eliminados, caso não cooperem com as autoridades constituídas.

A declaração do secretário, que (ainda) considero suficientemente preparado para a missão, reproduzida pelo jornalista Bernardino Souto Maior Neto, causa-nos espanto. Eis o dito: "bandido em Alagoas na minha gestão só tem dois caminhos a seguir: ou se entrega indo para cadeia ou morre". Agora vamos ao não dito (expressamente), mas que está nas entrelinhas: caso não se entregue, poderia o investigado (presumidamente inocente) ser abatido pelas forças policiais. Respeito quem assim pensa, muito embora não concorde. O que me preocupa não é o fato de saber que boa parte da sociedade pensa da mesma forma, ela tem esse direito, mas que esse é o pensamento de nosso secretário, agora conhecido por todos, gestor dos principais artífices da segurança pública e guardião de nossas garantias. Mas há mais. Segundo ele, é preferível "um milhão de bandidos mortos que um policial em Alagoas assassinado". É razoável que se pense assim. No confronto, claro, sem que haja alternativa menos invasiva, é preferível que os profissionais em segurança saiam ilesos. A hipérbole, que parece não ter sido dita à toa, é poderosa. Com isso, abre-se a clara possibilidade de que o dito seja sempre utilizado como justificativa para todo e qualquer evento em que nos deparemos com mortos pelas forças de segurança. Dirá, o policial, "era ele ou eu". E, acreditem, não é raro esse tipo de justificativa que embasa os tais "autos de resistência". O secretário ainda diz não querer que "seu policial" (um indicativo de possível comportamento paternalista, protetor, portanto) saia de casa para matar, muito embora já o tenha "autorizado" caso o "bandido" resista. Assim também pensa nosso governador? É importante saber. Essas fórmulas já não teriam sido utilizadas antes? Os mais experientes certamente se lembrarão disso. Deram resultados consistentes? Estamos, de fato, mais seguros? O discurso é muito parecido com aquele já apregoado em outras épocas no Estado. Épocas que, sinceramente, não quero que revivamos, nem em nome da "segurança". Espero, sinceramente, tenha me equivocado na interpretação. Por fim, renovo minha confiança na capacidade intelectual de nosso secretário e torço para que, de fato, apresente-nos uma nova política de segurança pública, que nos permita dizer ser ela verdadeiramente cidadã, abolindo essa ideia de que estamos diante de "inimigos" (pecha facilmente colocada em qualquer um) que precisam ser eliminados. A declaração do secretário, que (ainda) considero suficientemente preparado para a missão, reproduzida pelo jornalista Bernardino Souto Maior Neto, causa-nos espanto. Eis o dito: "bandido em Alagoas na minha gestão só tem dois caminhos a seguir: ou se entrega indo para cadeia ou morre". Agora vamos ao não dito (expressamente), mas que está nas entrelinhas: caso não se entregue, poderia o investigado (presumidamente inocente) ser abatido pelas forças policiais. Respeito quem assim pensa, muito embora não concorde. O que me preocupa não é o fato de saber que boa parte da sociedade pensa da mesma forma, ela tem esse direito, mas que esse é o pensamento de nosso secretário, agora conhecido por todos, gestor dos principais artífices da segurança pública e guardião de nossas garantias. Mas há mais. Segundo ele, é preferível "um milhão de bandidos mortos que um policial em Alagoas assassinado". É razoável que se pense assim. No confronto, claro, sem que haja alternativa menos invasiva, é preferível que os profissionais em segurança saiam ilesos. A hipérbole, que parece não ter sido dita à toa, é poderosa. Com isso, abre-se a clara possibilidade de que o dito seja sempre utilizado como justificativa para todo e qualquer evento em que nos deparemos com mortos pelas forças de segurança. Dirá, o policial, "era ele ou eu". E, acreditem, não é raro esse tipo de justificativa que embasa os tais "autos de resistência". O secretário ainda diz não querer que "seu policial" (um indicativo de possível comportamento paternalista, protetor, portanto) saia de casa para matar, muito embora já o tenha "autorizado" caso o "bandido" resista. Assim também pensa nosso governador? É importante saber. Essas fórmulas já não teriam sido utilizadas antes? Os mais experientes certamente se lembrarão disso. Deram resultados consistentes? Estamos, de fato, mais seguros? O discurso é muito parecido com aquele já apregoado em outras épocas no Estado. Épocas que, sinceramente, não quero que revivamos, nem em nome da "segurança". Espero, sinceramente, tenha me equivocado na interpretação. Por fim, renovo minha confiança na capacidade intelectual de nosso secretário e torço para que, de fato, apresente-nos uma nova política de segurança pública, que nos permita dizer ser ela verdadeiramente cidadã, abolindo essa ideia de que estamos diante de "inimigos" (pecha facilmente colocada em qualquer um) que precisam ser eliminados.

As declarações oficiais que exaltam a disposição de letalidade na atuação dos agentes de segurança pública possuem consideráveis cargas simbólicas no contexto alagoano. Não se pode esquecer que o Estado se notabilizou ao longo dos séculos como um dos mais violentos do país, e ainda hoje o é, onde, quando não era omisso, participava, através de seus agentes, ativamente de violações aos direitos e garantias fundamentais. (MAJELLA, 2006)

Segundo PAIGE (2009, p. 127), “a teoria e a prática convencional da segurança deriva, em última instância, da ameaça da letalidade”, ou seja, a mensagem, por vezes, como no exemplo acima trabalhado, é cristalina: “queremos deixar-lhe absolutamente claro que iremos matá-lo”. 

No entanto, a transmissão de tal ideologia, em nossa perspectiva, é contraproducente na gestão do sistema de segurança. Alardear a morte dos que resistem às investidas das agências policiais é, digamos, “dar força ao inimigo” e, por consequência, estimular sua agressividade, sua disposição para resistir. Os próprios policiais, portanto, estarão mais expostos a serem recebidos de forma mais agressiva nas ocorrências das quais participarem. A disposição para matar pode atrair uma reação da mesma proporção. 

Para PAIGE (2009, p. 127), absolutamente “ninguém está seguro a partir do momento em que exista alguém determinado a matar”, mesmo o Estado com todo seu legítimo aparato bélico. Além disso, o pesquisador conclui dizendo que “a engenhosidade letal vence toda forma de defesa, desde escudos, armaduras, fossos, muros e castelos até os abrigos para bomba atômica”.

As autoridades constituídas e suas relações acríticas com a mídia, queiram ou não, com seus discursos belicosos e com suas posturas de enfrentamento, acabam influenciando seus comandados e a própria sociedade, que acaba absorvendo-a como a principal forma de resolução de conflitos, na manutenção desse círculo vicioso da violência. Veja-se, por exemplo, o número de pessoas que já foram mortas em confronto com as agências policias só este ano.

VASCONCELOS (2014, p. 63) nos dirá que “se é verdade que as autoridades constituem modelos de referência para a sociedade, as práticas de violência no âmbito do próprio Estado produzem efeitos estimuladores de violência entre os segmentos sociais”.

Para que se tenha uma ideia do caldo cultural autoritário com o qual historicamente convivemos, entre os anos de 1980 e 1990, uma frase, tão contundente quanto a proferida recentemente pelo secretário de segurança do Estado, ressoava de autoridades do mesmo sistema de segurança pública: “bandido bom é bandido morto”. Era, inclusive, lema da atuação das agências policiais há época. 

Importa dizer que, para GAIA (2011, p. 33): “Na AD [Análise do Discurso], a ideia de que todo discurso retoma outros discursos indica um diálogo com outros sujeitos e com outros momentos, integra a base da categoria interdiscurso, sendo constituído não somente de intenções, mas igualmente de convenções. O interdiscurso é ‘[...] o espaço da alteridade discursiva, a possibilidade de fazer circular, em novos discursos, formulações já enunciadas anteriormente’”.

MAJELLA (2006, p. 20) argutamente constata que “a violência é parte integrante da história de Alagoas, talvez a sua principal característica e o traço que melhor a define”. Sobre a participação do Estado nessa dinâmica, o historiador alagoano conclui que “o Estado, como conhecemos, tem sido o seu principal mantenedor e cúmplice”. 

Além disso, não é raro nos depararmos no noticiário alagoano com reportagens que, por exemplo, ao informar a morte de um indivíduo pela polícia, confere mais destaque a sua “ficha criminal” do que à necessidade do uso da força letal naquelas circunstâncias. Como se o passado do indivíduo conferisse legitimidade a sua morte independentemente das circunstâncias.

Não é difícil prever que, diante da força retórica de declarações como as que analisamos e da visibilidade que a mídia lhes concede, sem análise crítica, as autoridades passassem a ser cultuadas pela massa e por boa parte de seus comandados e admiradores como uma espécie de herói. Apontados como aquilo o que faltava para resolver o incômodo problema da segurança pública e do medo difuso de ser vitimado.

Na perspectiva de BECK (2011, p. 332), esse clamor social por “comando político”, apresentado como solução, vem acompanhado de diversos outros problemas. Ou seja: “a ânsia por uma ‘mão forte’ cresce na mesma medida em que o indivíduo vê o mundo vacilar à sua volta. O desejo de ordem e segurança reaviva os fantasmas do passado. Os efeitos colaterais de uma política que desconsidera os efeitos colaterais ameaçam converter estes em seu contrário. Ao fim e ao cabo, já não se pode garantir que o passado ainda não superado não se acabe tornando uma variante possível (ainda que sob outras formas) de desenvolvimento futuro”.    

Segundo a perspectiva de VARJÃO (2008, p. 20), com a qual concordamos, “há diferentes níveis, patamares e dimensões de violências e de debate público sobre violências e formas de enfrentamento de violências”. O problema é a forma atualmente utilizada não só por boa parte da imprensa alagoana, como também pela imprensa brasileira, para a discussão sobre o tema. Para a autora, também jornalista: “Enquanto construtores públicos de discursos, temos, pelo menos, duas escolhas a fazer: discutir maneiras mais cruéis de fazer frente aos atos cruéis ou formas mais humanas de preservar a vida; estabelecer parâmetros simbólicos instituidores de realidades mais próximas da barbárie ou da humanidade”. 

É preciso, portanto, não só não supervalorizar notícias sobre violência, mas, sobretudo, deixar de lado o endosso acrítico dos discursos bélicos e abrir espaços para uma cultura de valorização da vida, proporcionando um ambiente em que a valorização da dignidade humana volte a florescer e a avançar no Estado. (VACONCELOS e PIMENTEL, 2011)

Não há, frise-se, de nossa parte, qualquer proposta de restrição ou de censura ao trabalho midiático, ao trabalho da imprensa de forma geral. Esperamos, tal como BOURDIEU (1997, p. 13), que nossas reflexões não sejam recebidas como uma espécie de ataque contra os profissionais da segurança pública ou da imprensa alagoana, não se trata de condená-los ou combatê-los, mas de alertá-los das perversas práticas antidemocráticas ainda em uso.
Referências:
BARCELLOS, Caco. Rota 66 – a história da polícia que mata. Rio de Janeiro: Record, 2015.

BATISTA, Nilo. Punidos e mal pagos – violência, justiça, segurança pública e direitos humanos no Brasil de hoje. Rio de Janeiro: Revan, 1990.

BECK, Ulrich. Sociedade de risco – rumo a uma outra modernidade. Trad. Sebastião Nascimento. 2ª ed. São Paulo: Ed. 34, 2011.

BOURDIEU, Pierre. Sobre a televisão – seguido de a influência do jornalismo e os jogos olímpicos. Trad. Maria Lúcia Machado. Rio de Janeiro: Zahar, 1997.

GAIA, Rossana. A política na mídia e a mídia na política. Maceió: Edufal, 2011.

LLOSA, Mario Vargas. A civilização do espetáculo – uma radiografia do nosso tempo e da nossa cultura. Trad. Ivone Benedetti. Rio de Janeiro: Objetiva, 2013.

MAJELLA, Geraldo. Execuções sumárias e grupos de extermínio em Alagoas – 1975-1998. Maceió: Edufal, 2006.

MIRAGLIA, Paula. Os municípios e a segurança pública. In: LIMA, Renato Sérgio de; PAULA, Liana de. (orgs.) Segurança pública e violência – o Estado está cumprindo o seu papel? São Paulo: Contexto, 2014.

PAIGE, Glenn D. Não matar é possível – por uma nova ciência política global. Trad. Bárbara Canziani Kristensen. Recife: Editora universitária UFPE, 2009.

PINTO, Nalayane Mendonça. Recrudescimento penal no Brasil: simbolismo e punitivismo. In: MISSE, Michel (org). Acusados e acusadores – estudos sobre ofensas, acusações e incriminações. Rio de Janeiro: Revan, 2008.

SCHWARTZENBERG, Roger-Gérard. O Estado espetáculo – ensaio sobre e contra o star system em política. Trad. Heloysa de Lima Dantas. São Paulo: Círculo de Livro, 1977.

SOUTO MAIOR, Bernardino. Alfredo Gaspar Mendonca diz que bandido em Alagoas tem dois caminhos ou se entrega ou morre. Disponível em: http://cadaminuto.com.br/blog/bernardino/266689/2015/04/03/alfredo-gaspar-mendonca-diz-que-bandido-em-alagoas-tem-dois-caminhos-ou-se-entrega-ou-morre. Acesso em 07 de abril de 2015. 

VARJÃO, Suzana. Micropoderes macroviolências – mídia impressa aparato policial. Salvador: Edufba, 2008.

VASCONCELOS, Ruth. O poder e a cultura de violência em Alagoas. 2ª ed. Maceió: Edufal, 2014.

_______; PIMENTEL, Elaine (orgs). As faces da segurança pública e dos direitos humanos em Alagoas. Maceió: Edufal, 2011.


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